sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Atividade 5:Proposições

1-Segundo GRAU ,2009,257, a imersão pode ser um processo mentalmente ativo, já para a Historia da arte é definida como a absorção mental iniciada com o propósito de desencadear um processo. Nesse sentido como delinear a importância desse envolvimento emocional numa pratica efetiva que aproxime o objeto representado e sua representação na contexto atual, numa analise análoga ao deslumbramento?


2-Como “deslumbrar” as inovações, sem comprometer necessariamente o foco? Nesse aspecto apresente as concepções de deslumbramento apontadas pelo autor?

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Atividade 4

1-Pautando –se nas concepções de Laymert Garcia dos Santos, sociólogo, apresente os benefícios que a cultura cibernética, como assim prefere denominar, trouxe para a sociedade Contemporânea?


2-Quando o autor afirma que tanto os chineses, quanto os indianos vivenciaram e apropriaram-se desse movimento da cultura tecnocientifica em consonância com os conhecimentos da cultura tradicional, e como o Brasil ainda vive uma cultura de mimese, como propiciar e pensar na acessibilidade à cultura cibernética?

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Atividade 2: entrevista com Marcelo Tas: Discussões

Marcelo Tas, publicada no livro Cultura Digital.br.

1. O entrevistado diz que valorizamos demais o termo digital, quando tudo é cultura. Ao falar sobre isto ele chama a atenção para dois polos, a superestimação e a subestimação da tecnologia. Trace um paralelo entre as ideias do entrevistado com as ideias de Lucia Santaella, no texto discutido em nosso alongamento, quando ela se refere a definição de mídia.

Nota-se sem sombra de duvidas que há uma grande confusão quanto ao grau de aceitabilidade, por um aspecto há valorização superestimada e por um outro aspecto subestimação,essa confusão surge em detrimento do reflexo real de nossa realidade.Essa nova era é subestimada porque ainda há muitos preconceituosos e neste caso na acepção da palavra, aquele que não conhece, rejeita e cria “pré-conceitos”, muitas pessoas morrem de medo do novo, principalmente as pessoas antigas e como exemplifica Marcelo Tas ate mesmo alguns jornalistas por desconhecimento do novo o rejeita.Por um outro ângulo há superestimação no tocante ao uso dessas ferramentas, acreditando que qualquer blogueiro é um gênio.Tanto Marcelo Tas quanto Lucia Santaella afirma que essa nova era,na verdade apresenta uma cultura intermediaria, essa cultura de mídia evidencia-se através de processos distintos socioculturais.


2. Temos enfrentado alguns problemas com o Moodle em nossa disciplina e tenho solicitado que usem outras ferramentas disponíveis na Internet para postarem suas respostas. Discuta esta relação com a afirmação do entrevistado: "Inventou-se a motocicleta e a gente fica falando do pneu, do aro, do banquinho e não falar da viagem que a gente tem para fazer com a moto." (pp. 234)

O entrevistado elenca uma reflexão pertinente a respeito de uma sociedade que às vezes se pauta na teoria, discutindo a formação de uma ferramenta e não se fala das possibilidades de uso dessas ferramentas, para isso alegoricamente exemplifica o caso da motocicleta.Os dois pilares são importantes : teoria e pratica,e não apenas a teoria.


3. O que é relevância e discernimento, defendidos pelo entrevistado.

Segundo o entrevistado, para não nos perdermos nesse novo mundo de tanta produção tecnológica, de tanta acessibilidade, facilidade, é preciso sobretudo DISCERNIMENTO,justamente por se tratar de uma produto precioso nessa era de informação.Com discernimento é possível estabelecer e definir quais informação são realmente relevantes.Muita audiência não significa necessariamente RELEVÂNCIA de informação e como afirma o entrevistado conseguir audiência é fácil, difícil é manter-se na audiência, daí então a importância de ideias relevantes e discernimento nessa esfera tecnológica.



4. Na entrevista Marcelo Tas fala sobre educação, função de professor e a tecnologia. Discuta o pensamento dele, vinculando-o com outro autor da área de educação.


Segundo Marcelo Tas o próprio cenário da educação se modifica com o surgimento das novas tecnologias, a figura do professor que de certa forma era visto como detentor do conhecimento, é definida nessa nova era como mediador num processo que viabilize o discernimento de informações em rede,uma vez qe o conhecimento vai ser produzido desse processo de relacionamento de uso dessas ferramentas como recursos auxiliadores.Consoante a essas concepções o artigo TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO:TRABALHO E FORMAÇÃO DOCENTE -RAQUEL GOULART BARRETO- A autora analisa o panorama de reconfiguração de formação docente, revela que outro aspecto parece constituir objeto de consenso: a possibilidade da presença das chamadas “novas tecnologias” ou, mais precisamente,das tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Essa presença tem sido cada vez mais constante no discurso pedagógico, e compreendido tanto como o conjunto das práticas de linguagem desenvolvidas nas situações concretas de ensino quanto as que visam a atingir um nível de explicação para essas mesmas situações. Em outras palavras, as TIC têm sido apontadas como elemento definidor dos atuais discursos do ensino e sobre o ensino, ainda que prevaleçam nos últimos. Atualmente, nos mais diferentes espaços, os mais diversos textos sobre educação têm, em comum, algum tipo de referência à presença das TIC no ensino. Entretanto, a essa presença têm sido atribuídos sentidos tão diversos que desautorizam leituras singulares. Assim, se aparentemente não há dúvidas acerca de um lugar central atribuído às TIC, também não há consenso quanto à sua delimitação.

5. "Então a gente já vive imerso nesta gelatina de informação e cada pessoa tem o seu filtro, sua maneira de se relacionar com isso." (pp 241). Comente esta afirmação tendo por base a caracterização da cultura digital ou cibercultura em Lucia Santaella

Pautando-se nas teorias de Lucia Santaella,a autora revela que esse universo é constituído de diversos fenômenos,os quais definem como expressões da cultura das mídias,pois com o surgimento das novas linguagens, intensifica-se então a necessidade em analisá-las, levando em consideração suas especificidades num contexto plural que funciona como multiplicador de mídias,mas que prioritariamente apresenta um leque de possibilidades de escolhas, deixando a critério de cada um discernir e utilizar essa rede plural conforme suas necessidades e conveniências.

domingo, 22 de janeiro de 2012

As mídias são cumulativas ou substitutivas?

O excerto consolida a idéia de que o processo é cumulativo, ate por que as experiências, as mudanças, os processos, as experimentações, as culturas,são sempre complementares e cumulativas, não há simplesmente a substituição de uma cultura em detrimento de outra e negar a existência de uma cultura anterior implicar em negar o próprio homem e suas culturas.
“Ao contrário, há sempre um processo cumulativo de complexificação:uma nova formação comunicativa e cultural vai se integrando na anterior, provocando nela ajustamentos e refuncionalizacoes”.

Eras culturais

A autora explicita que para compreender as suas análises é necessário
entender seus pilares de estudo,afirmando que as passagens que
considera sutis, de uma cultura a outra a autora utiliza-se de uma
divisão das eras culturais em seis tipos:a cultura oral (principio da
própria historia da humanidade),a cultura escrita(posterior e surge
como necessária para o registro humano),a culura impressa,a cultura de
massas,a cultura das mídias e a cultura digital, não dissociadas entre
si,e não apenas uma mera classificação, mas sobretudo por se tratar de
um processo gradativo e cumulativo de experiências e vivencias humanas
até a era atual,a era digital.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Atividade 1-Respostas

1- Com base no texto de Lucia Santaella nota-se a priori que a autora busca consolidar a definição de Cultura de Mídia numa visão mais atual, percebendo e elencando as diversas discrepâncias que existem até hoje mediante essa concepção. Ao frisar a necessidade de discussão sobre a temática Tecnologias e suas implicações no meio social em todos os seus pormenores, a autora o faz através da apresentação de categorias bem como as especificidades do assunto, sendo que todas são prioritariamente necessárias para uma maior compreensão da complexitude do assunto.
A primeira categoria “ As formações socioculturais”, faz um abordagem acerca da construção e surgimento de culturas utilizando uma divisão das eras culturais em seis tipos de formações: a cultura oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, a cultura das mídias e a cultura digital.A segunda, “Da cultura das mídias à ciber-cultura”,essa expõe o panorama histórico do surgimento desta cultura das mídias à ciber-cultura,como mecanismo de proliferação da cultura de massa num sentido mais amplo e atualizado, intensificando a relação complexa de um emissor e um receptor globalizados e por isso uma relação muito heterogênea e diversificada.A terceira categoria “A cultura digital e a moeda corrente da informação”,consiste na análise das especificidades das culturas, que ao contrastá-las,enumerando os diversos aspectos distintos, os caracteres de cada cultura ,a autora afirma que não tem como dissociá-las,são coexistentes.Para Hayles (1996b,p. 259, 270), a informação se tornou a grande palavra de ordem, circulando como moeda corrente,frente a este exposto,os recursos midiáticos são meios eficientes e eficazes que garantirão a acessibilidade do conhecimento, da informação e por isso da ascensão cultural e social.Esses recursos, atualmente, são norteadores de grandes revoluções e mudanças de diversos paradigmas. “Reações à ciberealidade”,quarta categoria, afirma Heim que o impacto do computador sobre a cultura e a economia,divide os críticos em três tipos de reações,mais perceptíveis: Uma reação com uma visão mais realista,porem ingênua que assim como os idealistas apresentam uma postura afim,já a reação dos céticos resulta do deixar acontecer para ver o que vai ser.No mundo contemporâneo é necessário pautar-se numa concepção dialética para tentar entender toda esta efervescência do ambiente midiático.E por fim, a quinta categoria, “Desafios do pós-humano” a tecnologia está presente em toda esfera social do mundo contemporâneo,a tentativa de dissociação entre uma forma de cultura e o homem é inócua.O avanço tecnológico visa à humanização da máquina e não o contrário.Questionamentos e indagações frente a esta relação permeiam o pensamento do homem atual,a autora enumera os diversos desafios afirmando que diante as diversas incertezas de um contexto tão complexo e mutável o que se propõe na verdade são tentativas para repensar essa realidade inegável.A expressão “pós-humano” como cita a autora é perturbadora, seria pois, a era da máquina? Ou a substituição do homem pela máquina?considerar apenas essas duas realidades, implica em negligenciar uma realidade de mudanças tecnológicas tanto na esfera social,tanto quanto numa esfera mais particularizada do ser homem em todos os seus aspectos:sociais, psicológicos ,biológicos,enfim,modificações que ocorrem e que devem ser analisadas e consideradas como caracteres essenciais de nossa vivência num conjuntura tão tecnológica quanto humana.

2-A quinta categoria reflete as características do nosso contexto atual,contexto este que vive esta efervescência do avanço tecnológico e nossa dificuldade na inter-relação com esta cultura midiática. O desafio do pós-humano se faz presente.A rápida evolução do computador,a acessibilidade as redes de informação, a utilização de máquinas nos diversos setores das sociedades, são algumas amostras das rápidas modificações que vem ocorrendo e que certamente vem causando grandes impactos nas regras sociais de convivência entre homem e maquina.

Mídias na Educação

É notório a necessidade da utilização dos diversos recursos midiáticos no processo educacional,nao apenas como instrumentos facilitadores,mas sobretudo como elementos indutores e promotores de mudanças em toda a esfera social.